A reprodução rápida do inseto se dá através de locais com água parada e a proliferação aumenta o risco de transmissão da Dengue
Nesta semana a 6ª Coordenadoria Regional de Saúde encaminhou informativo para Capão Bonito do Sul com um alerta. Após análise de amostras enviadas pela equipe de Vigilância Ambiental, o município, assim como outras cidades da região, foi considerado infestado pelo mosquito Aedes aegypti. Diante do quadro, os trabalhos que já vinham sendo realizados pela equipe de saúde, serão intensificados nos próximos dias. As ações de vigilância terão o objetivo de reduzir os focos do mosquito, cuja proliferação é muito rápida, uma vez que se reproduz onde existir água parada, principalmente em dias quentes.
De acordo com o Fiscal Sanitário do município, Wagner Ribeiro, é necessária a conscientização da comunidade sobre a importância de não deixar água parada para evitar que os focos aumentem. “O mosquito se torna infectado quando suga o sangue de alguém doente pela dengue, ou seja, o mosquito Aedes aegypti não vai transmitir dengue se não estiver infectado, por isso, evitar a proliferação do inseto é a melhor alternativa para evitarmos casos no município. Até o momento nenhum caso foi registrado, por isso iremos intensificar as ações no município e contamos com a colaboração de todos nessa luta”, salienta.
Se você agir, podemos evitar
Wagner destaca novas estratégias foram traçadas com a equipe, para o combate ao mosquito e a conscientização da população. “Em parceria com os agentes de saúde iremos realizar vistorias em todas as residências e estabelecimentos comerciais do município nos meses de março e abril com o objetivo de conscientizar e mobiliar a comunidade sobre a importância de não ter locais com água parada. Eliminando o mosquito, estaremos seguros, livres desse risco e faremos com que o município volte a se tornar não infestado”, argumenta.
Fique atento
Os focos do mosquito, que levaram Capão Bonito do Sul ao estado de infestado, foram encontrados em dois quarteirões do município, onde dentre todas as amostras enviadas duas positivaram. Cabe ressaltar que não há registros de dengue, apenas focos do Aedes aegypti. “Reforçamos que a proliferação do mosquito é muito rápida, em locais com água paradas, por isso, nossas ações para impedir isso serão intensificadas”, reforça Wagner. O mosquito Aedes aegypti vive aproximadamente trinta dias. Nesse período, deposita aproximadamente 350 ovos e pica aproximadamente trinta pessoas durante sua vida adulta. Seus ovos podem resistir a aproximadamente 460 dias, mas somente a fêmea do mosquito pica o ser humano.