Saúde de Capão Bonito do Sul reforça importância da vacina contra febre amarela

A circulação do vírus acende um alerta em todo Estado. A vacina faz parte do calendário do Programa Nacional de Imunizações e pode ser encontrada nas Unidades de Saúde 

As vacinas são substâncias seguras e que causam poucas reações adversas, sendo essas, geralmente, leves e de curta duração. Trata-se da principal forma de prevenção de inúmeras doenças. Atualmente, duas importantes campanhas de vacinação destacam-se no país: da gripe (Influenza) e da Covid-19. No entanto, a Secretaria Municipal de Saúde e Assistência Social de Capão Bonito do Sul alerta para outras vacinas, que constam no calendário de vacinação e que são importantes para a saúde da população, entre elas, a vacina contra a febre amarela.

Foto: Felipe Souza/Ascom PMCBS

No Estado, até o final de abril deste ano, 23 municípios confirmaram a circulação do vírus. As consideradas áreas vermelhas, são formadas por municípios onde foram encontrados primatas mortos, contaminados por mosquitos de áreas silvestres que transmitem a doença. “Quatro bugios foram encontrados mortos, e após análise, foi comprovado que todos contraíram a febre amarela. Sendo assim, intensificamos a campanha de monitoramento e vacinação contra a doença em Capão Bonito do Sul”, destaca o secretário de Saúde e Assistência Social, Fernando Avila de Melo.

O responsável pela pasta aponta ainda, que a proliferação da doença, na região Norte, está aumentando, conforme dados da Secretaria Estadual da Saúde, o que reforça a importância dos cuidados e da vacinação em dia. “Para enfrentarmos a disseminação da febre amarela, precisamos da nossa população vacinada, por isso, alertamos a comunidade para que mantenha sua carteira de vacinação atualizada. Todas as sextas-feiras nossas equipes fazem a aplicação da vacina contra a febre amarela, método eficaz e seguro contra a doença”, salienta Fernando.

A vacina contra a febre amarela faz parte do calendário do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e pode ser encontrada nas Unidades de Saúde do município. O calendário vacinal prevê a primeira dose aos nove meses e um reforço aos quatro anos. A partir dos cinco até os 59 anos, a vacina é dose única. Desde 2018, todo o Rio Grande do Sul é considerado área de vacinação contra a febre amarela.

Bugios não transmitem febre amarela

O secretário de Saúde e Assistência Social faz um alerta: os macacos não transmitem o vírus da febre amarela. “A disseminação da doença é feita pelo mosquito. Matar ou agredir os animais é crime ambiental. É importante investigar a presença dos bugios mortos e também protege-los, por não serem responsáveis pela transmissão dos vírus aos humanos e sim, sentinelas, que nos avisam da presença do vírus naquela localidade”, reitera. Fernando destaca ainda, que caso a população encontre algum animal morto, comunique a equipe de saúde pelo telefone (54) 3625-3025.

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