Já se passaram dois meses desde que o sistema de georrefereciamento territorial da saúde foi implantado no município, e de acordo com a enfermeira e primeira dama, Thais Roman Rieth, responsável pelo projeto no município, desde que começou a ser utilizado, o sistema trouxe uma mudança significativa na situação da saúde dos usuários do SUS do município.
Isso porque agora é possível ter um controle das visitas realizadas pelas agentes, e ter acesso à situação da saúde de cada paciente através do mapeamento da saúde. As pessoas com maior necessidade de acompanhamento, como em casos de diabéticos, hipertensos, tabagistas, entre outras doenças de risco, recebem visitas com maior frequência, além de ter um controle sobre as áreas com maior número de pessoas com necessidade de atendimento. Isso é possível através do relatório consolidado, onde é possível saber com exatidão o número de pacientes com determinado problema de saúde.
Antes de adotar o sistema, o processo de coleta de dados era realizado manualmente, com a utilização de relatórios em papeis, agora todo processo pode ser realizado online, de forma a agilizar o trabalho das agentes, quase duplicando o número das visitas.
Antes, as visitas das agentes eram contabilizadas de acordo com o número de residências, ou seja, era realizado um relatório por casa, sendo necessária a coleta dos dados de apenas um morador para realizar o relatório. Com a implantação do sistema, os relatórios estão sendo realizados por pessoa, onde todos os moradores tem seus dados atualizados. Isso permite um maior controle, prevenção e erradicação de endemias da população.
Ainda não é possível saber de forma exata os dados referentes à evolução do trabalho de prevenção e controle de doenças depois da utilização do sistema de georreferenciamento. Mas o objetivo das agentes é ampliar ainda mais o trabalho de prevenção, já que agora é possível alcançar mais áreas do município em um tempo menor.
